Veronica Campion, encontrando motivação na esperança
Veronica Campion, à direita e Eugenia Guazco
André Teixeira
Veronica Campion é de Milão, na Itália. Com apenas 22 anos de idade, ela deixou sua vida de classe média para se dedicar inteiramente “às crianças de países mais pobres”, como ela mesmo diz.
Há sete meses no Brasil, é uma das missionárias responsáveis por uma das sete casas na Associação e cuida de crianças entre 3 e 7 anos. Para ela, na vida missionária mais se aprende do que se ensina e mais recebe do que doa.
Em visita à Associação São Lourenço, em Mogi das Cruzes, a Equipe Meta entrevistou essa jovem missionária de tom de voz suave, que denuncia estar na flor da idade, mas que fala com firmeza sobre suas convicções.
Meta – Como você se tornou missionária e qual o caminho até chegar aqui?
Veronica – Sempre tive o desejo de viajar para um país mais pobre e ajudar as pessoas que precisam. Só que pensava em ir para África, por exemplo. Estudei muito para trabalhar com crianças e quando ingressei na Comunità, ainda na Itália, manifestei meu desejo de viajar e entreguei isso a Deus. Então a Madre me disse que era a hora e me escolheu para vir ao Brasil, para a Associação São Lourenço aqui em Mogi.
Meta – Como conheceu e ingressou na Comunità?
Veronica – Anos atrás pertencia a um grupo de jovens que fazia música religiosa na Itália. Então nosso líder nos levou para conhecer a Comunità em uma festa anual na entidade de quatro dias em comemoração de aniversário. Já conheci os trabalhos da Madre e como ela é capaz de cativar, assim como todos a sua volta, a confiança das pessoas. Vi recitais, peças teatrais... Tudo me tocou muito. Então pedi para fazer parte e hoje estou aqui.
Meta – O que é mais difícil para um missionário?
Veronica – Amar as crianças como seus próprios filhos. Entender que muitas crianças chegam aqui feridas e sem nenhum tipo de educação, sem limites e sem respeito. E que são assim por não terem tido oportunidade muitas vezes. Ai não podemos perder a paciência e sim trabalhar e se dor 24 horas por dia... Todos os dias.
Meta – O que tem de mais gratificante na vida missionária?
Veronica – O mais gratificante e ver o caminho do bem que eles conseguem fazer. As mudanças que conseguem alcançar com a nossa ajuda e a relação que eles constroem entre eles e nós e entre eles mesmos. Eles são capazes de mudar a cada dia e cada vez se tornam pessoas melhor. A nossa vida, a nossa entrega, proporciona e os ajuda e nos fim, aprendemos juntos. Mas recebemos do que damos.
Meta – Tereza, para cuidar das crianças, principalmente no serviço missionário, e necessário ser mais racional muitas vezes. Normalmente as mulheres são mais sentimentais. Mas É difícil segurar esse lado?
Veronica – É. Muito difícil. Mas quando pensamos no futuro delas e que precisamos de racionalidade para que elas cresçam isso fica menos difícil.
Meta – Diariamente onde você encontra motivação para continuar com esse serviço missionário voluntário?
Veronica – Me motivo na esperança que encontrarão sentido na vida em Jesus e que pensem no futuro deles. Que meu trabalho sirva para que daqui alguns anos, esses garotos e essas garotas possam constituir família. Que esse meninos sejam um esposo como deve ser e um pai como um pai deve ser. Que essas meninas sejam mães e que eduquem seus filhos com amor e carinho. Saber que essas crianças que chegam aqui, muitas vezes feridas, podem se tornar vencedores na vida e que minha pouca contribuição pode ajudar, me motiva muito.
Veronica Campion é de Milão, na Itália. Com apenas 22 anos de idade, ela deixou sua vida de classe média para se dedicar inteiramente “às crianças de países mais pobres”, como ela mesmo diz.
Há sete meses no Brasil, é uma das missionárias responsáveis por uma das sete casas na Associação e cuida de crianças entre 3 e 7 anos. Para ela, na vida missionária mais se aprende do que se ensina e mais recebe do que doa.
Em visita à Associação São Lourenço, em Mogi das Cruzes, a Equipe Meta entrevistou essa jovem missionária de tom de voz suave, que denuncia estar na flor da idade, mas que fala com firmeza sobre suas convicções.
Meta – Como você se tornou missionária e qual o caminho até chegar aqui?
Veronica – Sempre tive o desejo de viajar para um país mais pobre e ajudar as pessoas que precisam. Só que pensava em ir para África, por exemplo. Estudei muito para trabalhar com crianças e quando ingressei na Comunità, ainda na Itália, manifestei meu desejo de viajar e entreguei isso a Deus. Então a Madre me disse que era a hora e me escolheu para vir ao Brasil, para a Associação São Lourenço aqui em Mogi.
Meta – Como conheceu e ingressou na Comunità?
Veronica – Anos atrás pertencia a um grupo de jovens que fazia música religiosa na Itália. Então nosso líder nos levou para conhecer a Comunità em uma festa anual na entidade de quatro dias em comemoração de aniversário. Já conheci os trabalhos da Madre e como ela é capaz de cativar, assim como todos a sua volta, a confiança das pessoas. Vi recitais, peças teatrais... Tudo me tocou muito. Então pedi para fazer parte e hoje estou aqui.
Meta – O que é mais difícil para um missionário?
Veronica – Amar as crianças como seus próprios filhos. Entender que muitas crianças chegam aqui feridas e sem nenhum tipo de educação, sem limites e sem respeito. E que são assim por não terem tido oportunidade muitas vezes. Ai não podemos perder a paciência e sim trabalhar e se dor 24 horas por dia... Todos os dias.
Meta – O que tem de mais gratificante na vida missionária?
Veronica – O mais gratificante e ver o caminho do bem que eles conseguem fazer. As mudanças que conseguem alcançar com a nossa ajuda e a relação que eles constroem entre eles e nós e entre eles mesmos. Eles são capazes de mudar a cada dia e cada vez se tornam pessoas melhor. A nossa vida, a nossa entrega, proporciona e os ajuda e nos fim, aprendemos juntos. Mas recebemos do que damos.
Meta – Tereza, para cuidar das crianças, principalmente no serviço missionário, e necessário ser mais racional muitas vezes. Normalmente as mulheres são mais sentimentais. Mas É difícil segurar esse lado?
Veronica – É. Muito difícil. Mas quando pensamos no futuro delas e que precisamos de racionalidade para que elas cresçam isso fica menos difícil.
Meta – Diariamente onde você encontra motivação para continuar com esse serviço missionário voluntário?
Veronica – Me motivo na esperança que encontrarão sentido na vida em Jesus e que pensem no futuro deles. Que meu trabalho sirva para que daqui alguns anos, esses garotos e essas garotas possam constituir família. Que esse meninos sejam um esposo como deve ser e um pai como um pai deve ser. Que essas meninas sejam mães e que eduquem seus filhos com amor e carinho. Saber que essas crianças que chegam aqui, muitas vezes feridas, podem se tornar vencedores na vida e que minha pouca contribuição pode ajudar, me motiva muito.